terça-feira, 28 de abril de 2015

A imunidade e a energia vital do ser humano

Por Sônia Hirsch
O QUE FECHA O CORPO

Se você fosse uma casa, o sistema imunológico seria ao mesmo tempo portão, cerca, tinta, verniz, telhado, janela, cachorro bravo, alarme, grama, jardineiro, árvores, poço, chave, luz - tudo o que protege a casa permitindo que ela funcione. A imagem do cão de guarda combina. Os pedestres pacíficos ele só olha com o rabo do olho. Aos barulhentos ele reage latindo e rosnando. Os que ousam invadir, ele morde. A imunidade ainda é um cestinho de perguntas sem resposta para a medicina ocidental. Anatomicamente ela depende de glândulas, gânglios, células e fluidos que limpam o organismo e reciclam nossa matéria orgânica. Quimicamente ela pode ser reforçada ou arrasada por substâncias as mais diversas, inclusive algumas que produzimos dentro do corpo sem saber. Por exemplo: se eu como muito chocolate fico cansada, mas a culpa não me deixa descansar, então começo a arranjar coisas para fazer quando na verdade não queria fazer nada. O chocolate, o cansaço e o stress de não descansar provocam mais oxidação no organismo, donde mais cansaço, irritabilidade, mau humor, desejo de compensações... Isso tudo vai abrindo brechas na cerca da casa, raspando a tinta, quebrando as telhas, deixando o cão sonolento... e no dia seguinte acordo com herpes.

COMO AUMENTAR A IMUNIDADE? 

A imunidade faz parte da nossa energia vital. A gente ri, fala, chora, dorme, anda, tem fome, tem frio, e de alguma forma a imunidade está sempre envolvida. Por isso a medicina chinesa trata dela privilegiando alimentos e ervas que reforçam o princípio vital, o Chi e o sangue:

carnes de galinha, codorna, ganso, tartaruga e boi
rim de boi e carneiro
fígado de boi, vitela, carneiro e porco
leite cru de ovelha e queijo fresco de vaca, cabra ou ovelha
(mas quem já tem candidíase, alergia, asma, coriza, sinusite e propensão ao câncer não deve comer laticínios)
ovos de galinha e pomba
anchova, ostra
germe de trigo, painço, cevada
feijão azuki
beterraba, nabo, inhame, batata-doce, berinjela
repolho, agrião, espinafre, mostarda, cebolinha verde, coentro, hortelã, manjericão
cebola, gengibre, noz-moscada, louro, erva-doce, orégano, sal, alcaparra
castanha portuguesa, pêssego, uva.


Fonte: http://correcotia.com/mulheres/candidiase.htm

terça-feira, 21 de abril de 2015

DENGUE? INHAME!

Por Sônia Hirsch

"Comer inhame é a forma mais tradicional de evitar as doenças transmitidas por mosquitos, de malária a dengue, e também de tratá-las. Há um não-sei-quê mágico naquela viscosidade dele que impede a doença de se instalar e ajuda a tirá-la do corpo. Para quem quer prevenir, basta substituir a batata pelo inhame nas refeições, duas ou mais vezes por semana. Para quem quer tratar, caldo de inhame direto - cozinhar, amassar ou passar no espremedor, ou bater no liquidificador. Pode acrescentar um dentinho de alho ao cozimento porque só ajuda.
 
Não, minha senhora, não tem comprovação científica. Se formos depender da ciência para tudo estaremos perdidos, porque as lições mais importantes são dadas de graça pela história, que vem de longe, e a ciência é uma criança que depende em grande parte de patrocinadores endinheirados com finalidades comerciais. Mas não acredite em mim: experimente e observe. Nada como a prática para estabelecer o melhor critério.
 
Receitas e dicas sobre o uso do inhame em www.correcotia.com/inhame . E estamos falando do pequeno, cabeludo, como esse da ilustração, cujo nome correto é taro e pertence à família botânica Colocasia, mas o grande, legítimo dono do nome inhame, família Dioscorea, mais comum no Nordeste, faz o mesmo efeito. Coma e ame!"
 
 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Interessante: benefícios do óleo de copaíba

Thaiza Murray
 
Dizem por aí que o óleo de copaíba cura reumatismo, artrose, dor na coluna, bronquite, dor na garganta, vermes, dermatose, caspa, frieiras, úlcera, feridas, sífilis, doenças venéreas, herpes... essas e mais outras doenças. Contudo, não há mito na maioria das coisas que o povo diz sobre o poder curativo do bálsamo da copaíba.

A árvore é comumente encontrada na Amazônia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Ela também é nativa da América Latina e África Ocidental. Sua copa é globosa e densa e pode atingir de 10 a 15 metros de altura. O óleo é extraído de furos no tronco da árvore até chegar ao cerne, ou seja, o mais profundo do tronco. Possui uma cor amarelada e um sabor amargo. Seu uso normalmente é para fins medicinais como antibiótico, antiinflamatório e, até, anticancerígeno (ainda em estudo).

No Peru, o óleo é utilizado no tratamento de sífilis, catarros e dificuldades em urinar. Aqui no Brasil, o óleo é usado para muitos tratamentos, como: caspa, problemas de pele, herpes labial, espinhas, úlcera estomacal, bronquite, dor de garganta, vermes, psoríase (erupção na pele). É também usado como anticoncepcional. O óleo de copaíba possui propriedades diuréticas, expectorante, laxante, anti-séptico do aparelho urinário, desinfetante, estimulante e cicatrizante. E impede o crescimento do Trypanosoma cruzi e protozoários. A química Vera Casmon afirma que a copaíba é eficaz em quase todos os tratamentos de inflamações e infecções, “O óleo de copaíba é uma verdadeira farmácia natural”, diz.

Além do uso medicinal, ele pode ser utilizado como combustível substituindo o óleo diesel nas lamparinas. Na indústria, pode ser usado na fabricação de vernizes, perfumes e para revelar fotos. A madeira da árvore de copaíba é útil na construção civil, na fabricação de vigas, caibros, ripas, batentes de portas e janelas, miolos de portas, tábuas para assoalho e, até, para fazer vassouras.

O mineiro Ailton Lopes, 62, havia anos que sofria de dores na coluna; não podendo trabalhar, ficou desempregado. Um dia foi visitar uma sobrinha em Águas Lindas-GO e ouviu um carro de som passando na rua anunciando “um tal óleo”, que parecia ser a solução de suas dores. Comprou o óleo de copaíba e percebeu que após seis meses de uso, suas dores haviam diminuído. Satisfeito com os efeitos curativos do produto, teve a idéia de vendê-lo para que outras pessoas pudessem experimentar do mesmo remédio natural. Acabou que Ailton resolveu as dores na coluna e o problema com o desemprego. “Passei a vender o óleo e a pomada de copaíba, pois observei que funciona mesmo. Eu usei para dor que eu tinha e curou”, afirma. Ailton comercializa os produtos da copaíba na feira livre, das quintas, na QND, em Taguatinga.

O nome copaíba é originário do tupi-guarani “cupa-yba”, que significa árvore de depósito, também conhecida como copaibeira, do guarani, e pau d’óleo. Os índios utilizavam no umbigo dos recém-nascidos como cicatrizante e para curar feridas. Mais tarde, os colonos passaram a usar o óleo de copaíba como anti-séptico e no tratamento de bronquite. Hoje, cientistas estudam a aplicação do óleo como antiinflamatório e anticancerígeno.

Há um projeto de autoria de uma equipe multidisciplinar que envolve pesquisadores de três instituições: Dra. Maria das Graças Muller, do Laboratório de Farmacologia Aplicada, da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz – Farmanguinhos), no Rio de Janeiro; a Dra. Mônica Freiman de Souza, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Dr. Osvaldo de Freitas, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP). O trabalho com óleo de copaíba na Fiocruz é desenvolvido desde 2001.

Segundo a pesquisadora titular em saúde, a Dra. Wanise Barroso, que faz parte do Núcleo de Inovação Tecnológica da Farmanguinhos – Fiocruz, no Rio de Janeiro, a pesquisa desenvolve uma formulação farmacêutica. Os estudos trouxeram a comprovação da atividade antiinflamatória do óleo de copaíba e o desenvolvimento de uma formulação sólida contendo a fração volátil. “Esse tipo de atividade já havia sido descrita na literatura e conhecida na medicina popular, o que ainda não estava registrado era toda a identificação química do óleo de copaíba e sua viabilização como insumo farmacêutico, por isso a importância da proteção patentária”, explica o professor doutor Osvaldo Freitas.

Todo sistema de extração do óleo de copaíba está regulamentado, o que possibilita sua pesquisa e seu uso como produto final. Na medicina popular são descritas inúmeras atividades, contudo, essa equipe estudou e comprovou, por enquanto, a ação antiinflamatória do óleo de copaíba. Existem estudos, ainda não evidenciados, sobre o poder do óleo contra o câncer, como também sobre a fabricação de um creme vaginal destinado a combater os vírus do HPV (Papiloma Vírus), um dos causadores do câncer no colo do útero, problema que atinge cerca de 30% das mulheres no Brasil. Cientistas ainda estudam a reação do vírus em contato com a copaíba, porém acreditam que o óleo poderá ajudar a aumentar o sistema imunológico.

Muitas são as doenças para as quais os pesquisadores buscam tratamentos e recuperações; muitas são as variedades de plantas que curam no Brasil e muitas são as esperanças das pessoas nesses estudos. Espera-se que o óleo de copaíba, assim como outras plantas, venha trazer benefícios e expectativas que se tornem realidade para todos os brasileiros.
 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Honestidade: legado valioso

 
"Num dia de sol, meu amigo Bobby, pai orgulhoso de dois filhos, levou os meninos para jogar minigolf. Chegando à bilheteria, perguntou:
- Quanto custa a entrada?
- Três dólares para você e três dólares para crianças acima de seis anos. Abaixo de seis anos é gratis. Quantos anos eles têm?
Bobby respondeu:
- o engenheiro aqui tem 3 anos, e o médico tem 7, portanto são seis dólares.
- Ei, você ganhou na loteria? Poderia ter economizado três dólares. Era só me dizer que o mais velho tem 6 anos. Eu nunca saberia - disse o rapaz da bilheteria.
- É verdade, mas eles saberiam - disse o amigo."
 
Nenhum legado é tão valioso quanto a honestidade.