Por Sônia Hirsch
"Comer inhame é a forma mais tradicional de
evitar as doenças transmitidas por mosquitos, de malária a dengue, e
também de tratá-las. Há um não-sei-quê mágico naquela viscosidade dele
que impede a doença de se instalar e ajuda a tirá-la do corpo. Para quem
quer prevenir, basta substituir a batata pelo inhame nas refeições,
duas ou mais vezes por semana. Para quem quer tratar, caldo de inhame
direto - cozinhar, amassar ou passar no espremedor, ou bater no liquidificador. Pode acrescentar um dentinho de alho ao cozimento porque só ajuda.
Não, minha senhora, não tem comprovação científica. Se formos depender
da ciência para tudo estaremos perdidos, porque as lições mais
importantes são dadas de graça pela história, que vem de longe, e a
ciência é uma criança que depende em grande parte de patrocinadores
endinheirados com finalidades comerciais. Mas não acredite em mim:
experimente e observe. Nada como a prática para estabelecer o melhor
critério.
Receitas e dicas sobre o uso do inhame em www.correcotia.com/inhame
. E estamos falando do pequeno, cabeludo, como esse da ilustração, cujo
nome correto é taro e pertence à família botânica Colocasia, mas o
grande, legítimo dono do nome inhame, família Dioscorea, mais comum no
Nordeste, faz o mesmo efeito. Coma e ame!"
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