Pensar em qualidade de vida, é refletir sobre como conduzimos nossa vida. Pensar em qualidade de vida no ambiente organizacional é repensar sobre como podemos promover saúde para o ambiente de trabalho. O tema qualidade de vida no trabalho surgiu na literatura nas últimas três décadas, e foi com a mobilização sindical e com a conscientização dos trabalhadores que ela foi vista por vários pesquisadores, que se preocupavam em investigar os fatores que afetavam a produtividade e por consequência a satisfação do trabalhador para como o seu ambiente de trabalho.
Naquela época surgiu a escola de Administração Científica proposta por Taylor e o trabalhador ainda era visto como uma “engrenagem”, o pensamento de que o trabalhador era um empregado e que seu “patrão” estava apenas te ofertando um favor era estabelecido. O trabalhador não era visto como peça chave na organização, mas sim como uma máquina que deveria produzir em larga escala. Não demorou e as reações negativas deste pensamento foram surgindo gerando absenteísmo, greves e sabotagens por parte dos trabalhadores.
Foi por meio do psicólogo Elton Mayo que desenvolveu experimentos na fábrica Hawthorne em Chicago, que foi evidenciado que o rendimento do trabalho não dependia apenas do indivíduo isoladamente, mas do grupo de que fazia parte, permanecendo motivado pelo conforto material e por necessidades sociais e psicológicas.
Outros pesquisadores deram suas contribuições como Maslow, Herzberg e McGregor, colocando o que nos motiva para levantar todos os dias e trabalhar. As necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e auto realização foram identificadas por Maslow. A satisfação com o trabalho, o reconhecimento, a possibilidade de crescimento profissional e o ambiente de trabalho foram identificados por Herzberg. Já McGregor criou a teoria da motivação dividindo-a em dois grupos, Teoria X na qual fazem parte dela as pessoas que preferem ser dirigidas não se interessando pelas responsabilidades e se apegando a segurança, e a Teoria Y o oposto da teoria x, na qual acredita-se que o homem pode dirigir-se a si mesmo e ser criativo no trabalho.
Várias teorias e experimentos que demonstram muito o que vivemos no ambiente organizacional. Foi a partir dos anos 70 que o trabalho foi visto como enobrecedor, porem foi nos anos 80 que ele foi visto como abdicação do lazer e dito por muitos como um “mal necessário”. A qualidade de vida no trabalho hoje é vista como a qualidade de percepção, ou seja, é aquilo que cada colaborador acredita ser, se o mesmo traz bem-estar social, psicológico, fisiológico, econômico e político.
Para que a qualidade de vida no trabalho se faça pertinente no âmbito organizacional é necessário que o empreendedor conheça a realidade de trabalho de cada colaborador, suas funções e como são exercidas. Quem pode colaborar com este trabalho são os próprios colaboradores exercendo a voz ativa em reuniões de trabalho e propondo intervenções que possam colaborar para o clima organizacional, já que cada colaborador sabe o ponto fraco do seu trabalho e o que deve ser melhorado.
Com a qualidade de vida no trabalho pode-se crer em um trabalho dignificante, saudável e que possa proporcionar realização profissional. Com ela podemos dizer que amamos nosso trabalho e evitamos assim o adoecimento físico ou psicológico. Entretanto caso as relações humanas e a comunicação venham a faltar a qualidade de vida no trabalho não se estabelece. Portanto a conscientização desta ferramenta se faz pertinente caso o amor pelo trabalho queira prevalecer.
Referências Bibliográficas
CARDOSO, Wilma Lucia Castro. Qualidade de Vida No Trabalho: uma articulação indispensável. In: GUIMARÃES, Liliana Andolpho Magalhães et al. Série Saúde Mental e Trabalho. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. Cap. 5. p. 73-94.
Naquela época surgiu a escola de Administração Científica proposta por Taylor e o trabalhador ainda era visto como uma “engrenagem”, o pensamento de que o trabalhador era um empregado e que seu “patrão” estava apenas te ofertando um favor era estabelecido. O trabalhador não era visto como peça chave na organização, mas sim como uma máquina que deveria produzir em larga escala. Não demorou e as reações negativas deste pensamento foram surgindo gerando absenteísmo, greves e sabotagens por parte dos trabalhadores.
Foi por meio do psicólogo Elton Mayo que desenvolveu experimentos na fábrica Hawthorne em Chicago, que foi evidenciado que o rendimento do trabalho não dependia apenas do indivíduo isoladamente, mas do grupo de que fazia parte, permanecendo motivado pelo conforto material e por necessidades sociais e psicológicas.
Outros pesquisadores deram suas contribuições como Maslow, Herzberg e McGregor, colocando o que nos motiva para levantar todos os dias e trabalhar. As necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e auto realização foram identificadas por Maslow. A satisfação com o trabalho, o reconhecimento, a possibilidade de crescimento profissional e o ambiente de trabalho foram identificados por Herzberg. Já McGregor criou a teoria da motivação dividindo-a em dois grupos, Teoria X na qual fazem parte dela as pessoas que preferem ser dirigidas não se interessando pelas responsabilidades e se apegando a segurança, e a Teoria Y o oposto da teoria x, na qual acredita-se que o homem pode dirigir-se a si mesmo e ser criativo no trabalho.
Várias teorias e experimentos que demonstram muito o que vivemos no ambiente organizacional. Foi a partir dos anos 70 que o trabalho foi visto como enobrecedor, porem foi nos anos 80 que ele foi visto como abdicação do lazer e dito por muitos como um “mal necessário”. A qualidade de vida no trabalho hoje é vista como a qualidade de percepção, ou seja, é aquilo que cada colaborador acredita ser, se o mesmo traz bem-estar social, psicológico, fisiológico, econômico e político.
Para que a qualidade de vida no trabalho se faça pertinente no âmbito organizacional é necessário que o empreendedor conheça a realidade de trabalho de cada colaborador, suas funções e como são exercidas. Quem pode colaborar com este trabalho são os próprios colaboradores exercendo a voz ativa em reuniões de trabalho e propondo intervenções que possam colaborar para o clima organizacional, já que cada colaborador sabe o ponto fraco do seu trabalho e o que deve ser melhorado.
Com a qualidade de vida no trabalho pode-se crer em um trabalho dignificante, saudável e que possa proporcionar realização profissional. Com ela podemos dizer que amamos nosso trabalho e evitamos assim o adoecimento físico ou psicológico. Entretanto caso as relações humanas e a comunicação venham a faltar a qualidade de vida no trabalho não se estabelece. Portanto a conscientização desta ferramenta se faz pertinente caso o amor pelo trabalho queira prevalecer.
Referências Bibliográficas
CARDOSO, Wilma Lucia Castro. Qualidade de Vida No Trabalho: uma articulação indispensável. In: GUIMARÃES, Liliana Andolpho Magalhães et al. Série Saúde Mental e Trabalho. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. Cap. 5. p. 73-94.
Fonte: <http://www.psicologiasdobrasil.com.br/qualidade-de-vida-no-trabalho-um-bem-mais-que-necessario/>
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